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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

2ª Dia de Aula!!! 09/02/2010

Taguatinga, 9 de fevereiro de 2010.


Terça-feira, 2ª dia de aula

Sempre às terças-feiras, teremos aula de Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Matemática, com a professora Erondina Barbosa da Silva. Já conhecia a docente de vista e de nome, ouvi coisas boas e ruins, porém prefiro tirar minhas próprias conclusões mais tarde. Erondina é formada em matemática e tem mestrado em educação, autora de muitos arigos e matérias, tem uma inclusive na revista nova escola. Ao buscar mais informações sobre ela no GOOGLE para escrever sobre ela aqui, fiquei pasma! Apareceram 58.700 resultados, é realmente ela faz muitas coisas. Estará iniciando um doutorado no próximo mês. Apresentamos-nos muito rapidamente e fomos ao laboratório de matemática que fica no Bloco A onde fica a parte administrativa da nossa faculdade.

No laboratório de matemática sentamos juntos dispostos em duas mesas. Erondina falou bastante sobre a ética na formação. Pontos como pontualidade assiduidade são sempre repetitivos e ao mesmo tempo extremamente necessários (pois sempre faltam esses comportamentos) entre outros, como educação mesmo, tipo jogar lixo no chão e deixar assim mesmo.

A nova mestre, pediu-nos um desenho que representasse a matemática para nós, tínhamos que lembrar todos os anos que estudamos e como foi essa experiência nessa matéria. Os resultados foram bastante parecidos: monstros, pedras, problemas, dúvidas e etc... olha o meu:


<-Essa é minha representação social da matemática.

Isso que nós fizemos, chama-se REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA MATEMÁTICA, ou seja, representa o que grande parte da sociedade pensa da matemática. Os problemas que ocorrem na fase de formação e aprendizado escolar são compartilhados por muitos também, vou citar alguns:

- Professores que gostam de passar medo, insegurança, sentir-se um “temível e abominável professor das ciências impossíveis”;

- A falta de contextualização da matemática no nosso cotidiano. Não somos ensinados onde a matemática é usada e como é usada;

- Por DNA (rsrsrsrsrs), passado de geração a geração a idéia de que é compreensível não entender matemática e aceitar isso...

Estudiosos do mundo inteiro constataram esses e outros tantos problemas que acarretam em vergonhosos resultados que facilmente encontramos nos exames nacionais, seja qual for o nível.

Desses estudos ela mencionou um livro de uma autora brasileira, olhe abaixo:


A proposta da disciplina é aprender a ensinar a matemática em uma nova abordagem, em como construir o conceito de matemática com as crianças a partir de suas próprias concepções. É como se fosse uma “psicogênese” da matemática, visto que as crianças desde a mais tenra idade fazem hipóteses sobre os símbolos matemáticos e lingüísticos, sobre ao seu redor tudo na verdade.

Iremos fazer um trabalho prático muito light, quanto às exigências de escola e tal. Podemos escolher a criança, sua idade (lógico que tem de estar dentro da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, ou seja, de até o 5ª ano) é individual e pode ser escolhido o horário. Esse trabalho pode ser feito dentro ou fora de escola. É legal também fazer com uma criança que não conhecemos daí uma indicação bacana de trabalho voluntário. Ele terá de ser muito bem-feito, documentado e comprovado a realização, serão no mínimo de 5 encontros com a criança.

Passando para o sistema de avaliação:

Lembrando que são 3 notas!

N1: Kit de memorização* (Colocarei mais à frente do se trata), prova e 1ª parte da atividade prática

N2: Jogo (dupla ou trio), prova** e 2ª parte da atividade prática.

N3: Prova e 3ª parte da atividade prática.

*Kit memorização: confeccionaremos uma caixa, de tamanho médio, veremos o porquê. Nessa caixinha colocaremos:

• Uma caixa;

• 100 palitos de picolé

• Um pacote pequeno de ligas (aquelas de enrolar pamonhas)

• 2 dados

• Fichas numéricas de 0 à 9 (ter pelo menos dois conjuntos destes)

• Tampas de garrafas pet

• Tesoura, régua, lápis e borracha

• Fichas escalonadas (ela ainda irá explicar como quer esse material)

• Fita métrica

• Tapetinho QVL (nós vamos fazer ou comprar, é tipo uma tabela com centena, dezena e unidade)

• Material dourado (nós também podemos confeccionar este)

• Dinheirinho de brinquedo

**As provas não serão um bichos de 7 cabeças! Será usado questões do tipo que são apresentadas no ENADE

VAMOS LER LOGO:

- Parâmetros curriculares da educação matemática

- PCN de Matemática

PARA PRÓXIMA AULA (21/02):

1. Caixa de memorização (a caixa ficará no laboratório, trazer tudo que for possível)

2. Trazer o perfil da criança que irá trabalhar na prática

3. Se possível ler as primeiras páginas do PCN e Parâmetros curriculares da educação matemática

Amanhã tem mais, hoje a aula terminou bem mais cedo, pois iria ter outra reunião com a coordenação.



EU: Hoje não foi um dia muito bom. No estágio de manhã fiquei novamente na sala do maternal ouvi muitos choros, gritos... normal! Mas um garotinho vomitou quando estava no meu colo não pegou em mim, mas foi terrível! Foi o mais próximo de desistir do curso até agora, odeio vômito! Vomitei e chorei também... Hoje eu estava azeda por conta do momento “tenso que eu passei hoje”. Mas eu gostei muito da professora e da proposta da matéria, vou me dedicar bastante, como eu faço com todas as outras. Matemática é um desafio que quero vencer.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

1ª dia de aula (08/02/2010)

8 de fevereiro de 2010

Segunda-feira


                   1º dia de aula, do 3º semestre! Muitas saudades de tudo na faculdade. Logo na entrada próximo à lanchonete encontrei a Nalva, Hugo e Jucélia e logo chegaram Aurívia, Vanessa, Helzir, Ribamar, Maria de Fátima Lima, Jaqueline. Cumprimentamo-nos e perguntamos sobre as longas férias que acabaram recentemente. Num clima de posso até dizer união, subimos todos juntos para a nossa futura sala e qual não foi minha surpresa ao saber que seria na verdade a mesma do ano e semestres anteriores, tudo bem!

                   Logo entra na sala uma mulher loira de cabelos médios e lisos e olhos azuis na sala (muito bonita, diga-se de passagem), essa eu ainda não conhecia. Será professora nova? Aposto que sim! Minhas suspeitas se confirmaram, ela é gaúcha, formada em Letras, Psicopedagogia, e se me lembro bem seu mestrado ou doutorado é baseado nessas duas. Trata-se de um estudo sobre letramento, ou seja, a importância do trabalho da escrita e leitura. Participa ainda de muitas outras coisas relacionadas à educação. Tem 2 filhos, é casada e ficará morando em Brasília. Chama-se Rosi Valéri.

                    Bem ela irá ministrar a matéria: Prática Oral e Escrita em Língua Portuguesa II, sempre às segundas-feiras e ainda terá também a de Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Língua Portuguesa, nas quartas. Deixou-nos bastante esclarecidos quanto ao desenvolvimento da matéria, quero dizer, das matérias. Percebi que estas andarão juntas.

                    Realizamos a dinâmica do rolo de barbante, que consistia dessa vez em apresentar-se e dizer suas pretensões quanto à matéria, o curso e o que pretende fazer após tudo isso. E assim, cada um que executava esse comando deveria rogar o rolo para outro colega e esse, faria o mesmo até que terminasse as pessoas a se manifestarem. Ao final desse jogo a professora explanou sobre a importância da união em tudo que nós fazemos em especial na relação de colegas de faculdade, onde ela deve prevalecer e se manter firme, porém depende de todos nós.

                   Para terminar, lemos 3 slides no retroprojetor que informava um pouquinho sobre a disciplina. Em resumo a função da leitura e escrita no nosso dia-a-dia é capacitar cidadãos a serem mais conscientes, críticos e atuantes. Estudaremos o processo de comunicação, práticas de leitura e compreensão de textos, a produção textual e refacção textual (eu não entendi o que é isso).

                  Encerramos com um belíssimo texto de Albert Einstein e fomos embora mais cedo, pois teria uma reunião pedagógica. Segue o texto:

 
A Lógica De Eisntein!

 
Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.

Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.

De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.

A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:

- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!

Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:

- Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram:

- Pode nos dizer como?

- É simples: - respondeu o velho.

- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.

Albert Einstein



Sinceramente não sei se essa mensagem é mesmo de Albert Eisntein, porém fiquei surpresa ao perceber que o cara além de louco, inteligente, e ousado o cara é muito humano. Vou pesquisar mais sobre ele.









Eu: Hoje estava muito ansiosa, adorei a professora a primeira vista. Tenho grandes espectativas quanto à disciplina, pois quero aprender muito tudo que se relaciona ao português tanto escrito quanto falado. 
Dia Feliz


Mirella C. F. Azenha em 08/02/2009

CORPOS REDONDOS