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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Desabafo...

Como não me foi cobrado, resolvi escrever essa reflexão sem as massantes e impessoais regras acadêmicas, até porque o texto que vou escrever é realmente pessoal. Hoje na aula de estágio lemos o texto: Professor? Do queridíssimo Moacir Gadotti, cujas referências não sei.
         Tal texto aborda as questões tão familiares a cada docente como a baixa remuneração, a desvalorização social e o ensino como mercadoria.
         Encontro nos bancos de faculdade inúmeras colegas frustradas com o mercado que encontram em suas primeiras experiências em sala de aula, experiências essas que posso compartilhar pois as possuo também. Gadotti cita Paulo Freire e sua utopia pedagógica, quando lemos esse autor é bastante clara sua percepção real sobre a educação que é linda, mas existem consequências bastante dolorosas e ele estava ciente disso.
         Vivemos hoje na era conhecimento onde este é moeda de troca no mundo globalizado, o professor é a ponte entre o aluno e o conhecimento então esse profissional tornou-se insubstituível  nas instituições de ensino, seja ela qual for. Mas por quais motivos ainda não nos sentimos realizados? Felizes? Satisfeitos? Reconhecidos? A resposta é que não sentimos porque não somos. Não generalizando, mas é o que posso escrever usando os relatos diários de docentes.
         As condições de trabalho deixam a desejar, existem escolas em que uma professora ministra aulas de todos os componentes curriculares em turmas de idades diferentes em uma mesma sala, sem tempo para coordenação, as cobranças por planos de aulas e atividades diversificadas são muito altas, tratamento hostil entre tantas outras imoralidades. É o ensino como mercadoria, as escolas querem cobrar dos pais e professores algo que ela mesma não está disposta a investir para seu próprio crescimento.
         A desvalorização pela carreira do magistério está em queda algumas décadas quando foram trocados os tutores particulares pelos cursos para moças serem educadas e conseguirem um bom casamento, quando estas não o conseguiam, seguiam suas vidas dando aulas, foi aí que surgiram as “tias.
         Tia é uma pessoa boazinha, legal, porque cobrar para ensinar? Assim originou-se também a péssima remuneração por um trabalho tão desafiador e exigente que é a educação.
         Lendo o escrito, percebi que a mesma busca que tenho feito nos últimos tempos por uma melhor formação, cursos e palestras outras pessoas também têm feito e os questionamentos não são sanados.
         A opinião que tenho HOJE, talvez somente hoje, é de que essa profissão machuca nossa alma, coração e ego em alguns momentos, em outros vale a pena, mas estou me perguntando hoje se compensa realmente. Esse é o meu desabafo e ponto de vista HOJE.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quantos somos hoje?

Nova encomenda entregue

As mães de Chico Xavier



Ontem fui ao cinema assistir o filme: As mães de Chico Xavier filme que encerra as comemorações do centenário famoso médium mineiro. Acredito que com o primeiro filme do Chico desencadeou uma ampla divulgação das idéias espíritas pelo país por meio cinematográfico, recentemente esteve em cartaz o filme nosso lar e ainda está previsto O filme dos espíritos para este ano. Filmes com conotação espírita não são novidades, porém acredito que nunca se viu uma série de estréias como esta nestes dois últimos anos.
Voltando as mães de Chico, o filme tem a direção de Glauber Filho e Halder Gomes (Glauber filho também dirigiu a obra Bezerra de Menezes o diário de um espírito) , trilha sonora de Flavio Venturine e é baseado na obra també de Chico: Por trás do véu de Ísis. O elenco é composto por grandes atores e atrizes como Vanessa Gerbelli,Caio Blat, Nelson Xavier, Tainá Muller, Neuza Borges, Herson Capri, Via Negromonte entre outros consagrados artistas.
            A obra retrata as histórias de três mães que perdem seus filhos em situações e idades diversas e uma que pretende abortar e conseguem algum conforto com as cartas recebidas do plano espiritual por intermédio de Chico. Essas histórias representam o conforto que centenas de mães e parentes receberam após uma comunicação de seu ente querido que mudou de plano, ação que Xavier fez durante anos.
Uma frase que me chamou bastante atenção foi a de que os mortos possuem tanta saudade e sofrem tanto quanto os vivos.
O filme transmite uma calma descomunal e em muitos momentos nos envolvemos com as histórias das mães que chega a nos emocionar. Apesar da calma, o filme não é tão explícito nas tramas dos personagens as histórias são intercaladas em cenas e não obedecem uma ordem cronológica é como se alguém as estivessem contando, que ao final encerra-se grandiosamente se que percebamos.
Tenho muito carinho pelo Chico e pelo Espiritismo Kardecista, não entendo como alguém pode ser tão ignorante e manifestar repúdio e distorcer as mensagens que a doutrina prega.
Por trás do véu de Ísis




Quem quiser ler o livro pode procurar a livraria mais próxima ou comprar na livraria Savraiva: www.livrariasaraiva.com.br.


Quem tiver interesse de saber todo o percurso de produção e resultados do filme podem acessar www.asmaesdechico.blogspot.com







Descobrir histórias reais: http://cartasdechicoxavier.blogspot.com/

Saber mais detalhes do filme: http://www.asmaesdechicoxavier.com.br

sábado, 9 de abril de 2011

Luto

Quinta-feira, 8:30 da manhã, Bairro de Realengo -RJ, um homem entra na escola que estudou tempos atrás, tudo parecia normal até ele entrar nas salas armado e atentar contra a vida de dezenas de adolescentes, mata 13, fere  muitos outros, a polícia chega, ele se mata e deixam indignados, consternados, revoltados milhões de brasileiros. Junto com essas crianças ele matou um pouquinho de cada um de nós, das famílias das vítimas, de sua própria família.
Essa desgraça surpreendeu pela covardia com que esse imbecil agiu, conversou com professores e funcionários antes de partir para seu plano cretino, se dispôs diante de crianças e jovens que julgavam suas mães estar em segurança e tomam deles suas vidas, energias, sonhos, sentimentos que o próprio maldito talvez não tivesse capacidade de ter. Tristeza.



segunda-feira, 4 de abril de 2011

Show do Palavra Cantada em Brasília

No sábado foi a vez do show, fora os problemas de atraso e som (culpa novamente da produção), o Show foi um espetáculo extremamente teatral, as músicas são a cara do nosso país, nossos ritmos estão em todas as músicas, as danças e interpretações deixam adultos e crianças envolvidos nesse clima de alegria e identificação. Eu que já gostava do grupo, saí super-fã, sei dançar e cantar quase todas as músicas, agora só falta comprar o DVD o mais rápido o possível.


















Workshop Palavra Cantada

Sexta-feira fui a um Workshop com o grupo Palavra cantada, na verdade como eles intitulam esse momento foi mais um “bate-papo”. Em uma sala apertadinha e lotada de professores, estudantes e mães o evento iniciou com um certo atraso, que não aconteceu por culpa dos artistas Sandra Peres e Paulo Tatit, e sim da produção. Pude aprender muitas curiosidades do caminhar do grupo nesses 17 anos de estrada, o momento criativo, a organização para um show, os envolvidos para que tudo saia perfeito. O trabalho de diversos colaboradores como figurinista, sonoplasta, iluminador etc.
Nos apresentaram músicas novas como O caraumujo e a Saúva, Yapo, Oiá e algumas brincadeiras de atenção e coordenação usando suas canções.
Uma coisa bastante interessante que eles falaram sobre seu trabalho foi a tranquilidade presente na maioria das músicas ao serem questionados sobre essas características eles afirmaram que a falsa euforia produzida pela mídia para o gosto e personalidades das crianças não condiz com suas real condição, disseram que as crianças possuem problemas, conflitos, insegurança ou seja, um ser humano completo.
Cantaram músicas bem famosas entre os presentes como Criança não trabalha, Pindorama, Sopa e o Rato.
Divulgaram a coleção de livros e DVDS do trabalho atual, Brincadeiras Musicais, são dispostos em 5 volumes cada um contém um CD, um DVD e um livro explicativo de instrumentos, brincadeiras passo-a-passo e músicas cifradas. São indicados para crianças com idades entre 5 e 10 anos. Para comprar acese o Site da Livraria Saraiva: www.livrariasaraiva.com.br e digite Palavra cantada, ou vá até a Saraiva mais próxima de você.
Esse encontro foi bem produtivo e me deu um monte de ideias novas para o meu trabalho com os pequenos.











CORPOS REDONDOS