Domingo fui à exposição de Hélio Oiticica, Museu é o mundo, com a curadoria do seu próprio filho César Oiticica entre outros. Na instalação o artista carioca (1937-1980), acredito eu quer nos transmitir a sensação do inacabado, pois todas as obras são criadas com restos de materiais de construção, você pode andar pela areia, brita entre outras sensações táteis o olfato também é aguçado com o inconfundível cheiro de terra molhada, os pés maltratados pelas britas. Há outros trabalhos como vídeos, desenhos, pintoras, esculturas, escritos e quadros.
A princípio não gostei das obras, pois me incomodava de alguma maneira que não sei definir com palavras terrenas, o incompleto dentro de cada um de nós é ressaltado contra a nossa vontade e talvez isso seja o incômodo, a vontade de esconder.
A exposição vai até 22 de fevereiro e fica no Museu nacional, o acesso é livre para todas as idades e gratuito, vale a pena conferir.
Parece interessante.
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