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quarta-feira, 23 de março de 2011

Capital cultural


No nosso encontro de hoje assistimos a segunda parte do Filme Nós que aqui estamos por vós esperamos disponível no youtube http://www.youtube.com/watch?v=1gX5s-LE5u8&feature=related, novamente com início no cemitério onde o enredo parece avivar as histórias dos personagens. Nesse trecho o que mais me impressionou foram as transformações que as profissões, ocupações sofreram em minha opinião em tão curto espaço de tempo, em um dia o operário rosqueia parafusos no outro precisa dominar a máquina que faz isso, outra encaixota cigarros e torna-se telefonista tem um ainda que era engenheiro e passa a vender maçãs nas vias públicas, as relações de direitos trabalhistas também ganham espaço, a segurança no trabalho era outra. A construção do muro de Berlin e sua queda em duas imagens unidas. A revolução cultural e sua herança de morte, o formigueiro humano em Serra Pelada, as minas na Índia, o mexicano que nunca viu televisão, mas gostava de Coca cola, o Crash da bolsa de valores.

A discussão relembrou o último encontro onde conhecemos um pouco sobre a Sociedade agrária, industrial e do conhecimento. A ênfase esteve sobre esse último. Com o apoio em um trecho do Livro de BOUDIEU pude conhecer sobre o capital cultural que é a moeda de troca na contemporaneidade. O francês afirma nesse trecho que o capital cultural depende da família, mas precisamente do grupo familiar, do acúmulo de experiências culturais e intelectuais que esta possua e possa transmitir aos filhos, pois a formação desses não depende exclusivamente da “educação bancária”. Ele fala também da hierarquização do capital em questão, em miúdos cada peça de teatro, livro, espetáculo que você tem a oportunidade de conhecer aumenta degraus nessa escala “evolutiva”, o nível de investimento cultural garantirá essa ascensão, inferimos ainda que a quantidade de filhos que uma família possui influencia nessa qualidade de cultura, é diretamente afetada, ter muitos filhos é sinônimo de  falta de investimento nesse setor.
O mundo atual te cobra isso, esse patrimônio cultural próprio, hoje não é prioridade ter apenas um punhado de terra, ou o capital estamos na era do conhecimento.
p.s A referência deste texto está manuscrita no documento.


Um comentário:

  1. Incrível, mas tenho a plena certeza de que esses encontros serão primordiais para a prova do ENAD, já deu uma olhainha no e-mail que o Delton encaminhou para o e-mail da turma?? É da prova de 2008, tem tudo a ver. Ai que raiva de não ter ido nesse encontro...

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