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sábado, 12 de março de 2011

Mentes perigosas mas poderia ser mentes sem rumo...


Hoje assisti o filme Dangerous mind traduzindo: Mentes perigosas. Um filme de 1995, dirigido por John N. Smith. Nessa obra Michelle Pfeiffer vive uma professora inexperiente que aceita um emprego em período integral para lecionar aulas de literatura para jovens desmotivados e desacreditados por si e pelos indivíduos que compõem a comunidade escolar. No primeiro dia de aula a nova docente pensa em desistir, os adolescentes são desafiadores e mal educados. Carentes de oportunidades não acreditam na existência de oportunidades melhores para suas vidas, nem mesmo no interesse de outras pessoas pelas suas vidas. O clima da escola é de zoação, brincadeira típica dessa faixa etária assim como brigas, desrespeito, agressões verbais e físicas.
            A senhorita Louanne Johnson, busca novas táticas para chamar atenção dos alunos e fazer com que se interessem por sua fala em sala de aula, compara as produções de Bob Dylan com o poeta Dylan Thomas, promove passeios, premiações, que podemos associar ao esquema de reforçamento positivo, teoria behavorista (ou de Skinner, não me lembro bem). A mestra toma algumas medidas que aparentemente são ganhos materiais para os alunos, porém com o tempo eles vão percebendo que a professora realmente se importa com eles, seus futuros, talentos e assim eles desenvolvem a autonomia necessária para enfrentar o mundo real, diferente daquele em que viviam onde se colocavam na posição de vítimas sociais.
            Assim como o poema de Thomas, todos nós temos escolhas e devemos assumir e fazer o melhor que pudermos com ela, cada conhecimento novo te oferece novas oportunidades de escolhas.
            Esse filme retrata ainda a reprodução que a escola faz da sociedade, uma burocracia mortal, o preconceito étnico, racial, geográfico, seja lá o que for escola não é lugar desses sentimentos tampouco do cultivo deles.
            Tal obra é imprescindível a qualquer educador ou estudante de licenciaturas, pois mostra como despertar em seus pupilos a auto-estima, o prazer de aprender o papel do professor na vida de um ser em desenvolvimento e a satisfação do dever cumprido em forma de reconhecimento. Você pode ser a "luz" de alguém.

Mr. Tambourine Man (Tradução) Bob Dylan
Hei! Senhor Tocador de Tamborim, toque uma canção para mim,
Não estou dormindo, e não há lugar onde eu possa ir.
Hei! Senhor Tocador de Tamborim, toque uma canção para mim,

Do not go gentle into that good night – Dylan Thomas
Não entre docilmente nessa boa noite,
A velhice deveria arder e delirar ao fim do dia;
Raiva, raiva contra a morte da luz.

Embora os sábios em sua extremidade saibam escuro é certo,
Porque suas palavras não tinham bifurcado relâmpagos que
Não entre docilmente nessa boa noite.



2 comentários:

  1. Uau, perfeita a sua comparação com o esquema de reformen to positivo, não tinha pensado nisso que aliás é de Skinner. Fiquei tão curiosa que cosultei os textos das aulas da Teresa (rsrs)

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  2. Oi Mirella,
    bom dia!
    Parabéns pelo blog e seu conteúdo.De fato, sua observação quanto ao nome do filme procede, muito embora, os títulos guardam uma certa equivalência,considerando que é perigoso viver sem rumo.

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